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Foto do escritorSusse Magazine

Helio Lima lança disco enigmático e se consagra na cena alternativa brasileira



Depois de 14 anos dedicados às bandas Flat’n Sharp e HL Arguments, o cantor e compositor, Hélio Lima, acaba de lançar seu álbum solo: “Empty”. Gravado entre Março de 2020 e Julho de 2021, o trabalho traz 10 faixas autorais do próprio músico, assinadas pelo produtor Marcelo Santos, o mesmo do álbum “Honten” – HL Arguments (2018). Empty é um álbum que explora pianos, cordas e instrumentos de sopro, mas não deixa de lado as guitarras e baterias, que são bem presentes. Helio mescla influências de cantores como Elton John, Simon & Garfunkel, Nina Simone, além de bandas como Arcade Fire e Radiohead. Boa parte das imagens foram feitas no Cajón del Maipo (Cordilheiras dos Andes - Chile), já que o cenário deslumbrante também inspirou o artista em suas composições. Em 2020, três singles do álbum foram lançados e noticiados em diversos blogs de música, são eles: “Empty” (que dá nome ao álbum), Dreams e October II. Todos ganharam clipes e estão disponíveis no canal do YouTube. Todo o trabalho do artista está disponível nas plataformas de Streaming (Spotify, Deezer, Apple Music, Pandora, Amazon) O cantor e compositor Hélio Lima (Flat’n Sharp e HL Arguments) segue promovendo o seu álbum solo “Empty”, material este que já recebeu 3 clipes anteriores, sendo eles “October II”, “Dreams” e “Empty” inclusive gravado no Chile (Cajon Del Maipon) região das Cordilheiras dos Andes que serviu de inspiração direta para o álbum, incluindo todas as canções, fotos e capa. Agora, o artista divulga “Surrender” belíssima canção ao piano que reforça a mensagem do trabalho por um todo, um álbum bastante contemplativo. Confira: https://album.link/s/0DeUxbIdpX6VlTsX7NPJKK https://youtu.be/YHkovpom83I


Conversamos com o músico sobre sua trajetória, influências musicais, processo de composição, entre outras curiosidades. Confira a entrevista.

De onde surgiu a ideia do projeto solo? E você sente falta do tocar na seus antigos projetos de banda?

Foi um processo natural. Não é fácil trabalhar em equipe por tantos e tantos anos e não ter a necessidade de fazer as coisas de forma individual ou diferente. Simplesmente foi um processo muito natural e até lógico. Sobre a saudade de tocar junto, sinceramente não. Até porque nos falamos diariamente e não estamos interessados em acelerar processo algum. Efetivamente pegamos covid, mesmo seguindo com todos os protocolos e pegamos eu e Amanda. Fernando também pegou. Então, quando for o momento, será ótimo e sem pressa.

Você segue promovendo seu último lançamento, o disco "Empty". Como foi o processo de gravação desse material?

Longo, penoso, lírico, pessoal e denso. Mas o resultado foi muitíssimo bem e está tudo indo super bem. Também foi algo que não estive muito interessado em acelerar o processo. Mas foi fascinante. Solitário e muito rico em aprendizado.

O disco tem sido muito bem recebido nos sites de música especializada nacionais e internacionais . Como você está vendo esse feedback tão positivo do material lançado?Com muita felicidade. Com muita gratidão. É sem dúvida um momento bem bonito na minha trajetória. Estou orgulhoso e feliz. Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega de sua parte.


Existe alguma composição que seja mais especial para você?

Acho que “October II” é e sempre foi o fio condutor deste trabalho. Foi o primeiro single e não poderia ser diferente. O disco começa com “October I” e termina com “October II”. Tudo nele gira em torno dessa canção.

Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som do Helio Lima?

Radiohead, Broken Social Scene, Arcade Fire, além de Queen e Beatles. Simon And Garfunkel!!

Quais bandas nacionais você anda escutando?

Legião Urbana e Los Hermanos. Além da carreira solo do Ney Matogrosso que por sinal lançou sua biografia e está maravilhosa.

Podemos esperar mais material inédito em breve?

Não. Eu não estou motivado ou interessado. Estou exausto, inclusive. Não tenho a menor previsão de algo novo a esse respeito. Vamos curtir o “Empty” e deixar o tempo dizer.

Como você vê o impacto da pandemia e do desgoverno brasileiro em relação à cultura nacional?

Nunca vi um momento tão poderoso culturalmente falando. Não precisamos do governo para movimentar nossa cultura. Esse papo de que as coisas estão ligadas é besteira. Conheço um milhão de artistas que estão produzindo brilhantemente. As lives e movimentações online demonstraram muito bem isso. Nenhum governo ajuda ou atrapalha com isso. É um fato que os músicos precisam de shows presenciais. Mas antes disso, precisamos de responsabilidade. No momento da escrita dessa resposta, vejo vários países fechando novamente suas fronteiras. Precisamos ter calma e seguir os protocolos sanitários.

Está animado com a retomada dos shows?

Não. Acho prematuro, forçado e bem irresponsável, incluindo carnaval e gente nos estádios de futebol. Não acabou e não sabemos quando acabará. Como dito, seguindo todos os protocolos, eu peguei e foi bem tenso. Não vejo que é o momento de amenizarmos os cuidados.



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